Presidente do Palmeiras pode sofrer impeachment?
O segundo ano de gestão da presidente Leila Pereira à frente do Palmeiras vem sendo muito contestado. Ao ponto de boa parte dos torcedores pedirem sua destituição do cargo. A cadeira de mandatária não faz da dona da Crefisa intocável no clube, mas um processo de impeachment não é simples de ir para frente e se concretizar.
O impeachment pode ser iniciado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) e pelo Conselho Deliberativo. Para isso, é preciso haver denúncias concretas, que são levadas a votação e podem ser legitimadas. Em seguida, uma outra votação acontece e a sentença final é dada pela Assembleia Geral, ou seja, os sócios.
Porém, uma vez que o processo de impedimento é votado, o presidente já é suspenso das suas funções. Após a votação final, o afastamento é definitivo. E, conforme Artigo 103 do Estatuto Social, quem passa a ocupar o cargo é o vice-presidente eleito, que no caso da atual gestão é Paulo Buosi.
Leila está em seu segundo ano de mandato. Em termos de títulos, ela já ganhou cinco e colocou seu nome na história centenária palestrina. Contudo, sua gestão é bastante contestada e as críticas vão desde a falta de transparência a respeito das finanças do clube até questões como atuação no mercado da bola e falta de posicionamento público.
Presidente do Palmeiras é duramente criticada pela torcida
Leila já não era nenhuma unanimidade entre os palestrinos. Esse cenário piorou após a eliminação do time na Copa do Brasil para o São Paulo. Ao final da partida que determinou a queda do Alviverde no torneio, a Mancha Verde protestou fortemente pedindo contratações e apontando incompetência da presidente.
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