Presidente de time da Série A sem estádio tentou mandar no Allianz Parque

Em meio à controvérsia em torno do gramado sintético do estádio do Palmeiras, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, reiterou suas críticas ao uso da grama artificial. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, o dirigente questionou aqueles que optam por esse tipo de campo, sugerindo que alguns clubes priorizam a realização de eventos em seus estádios.

“Tem que perguntar a quem tem o campo sintético, se fazer cinco shows paga o time de futebol. Se é melhor perder um título e fazer cinco shows. Eu prefiro ganhar um título. Vou ser terminantemente contra”, afirmou Bittencourt. Ele argumentou que em nenhuma liga de grande porte no mundo, o jogo é disputado em campo sintético devido à insatisfação dos jogadores e às alterações no estilo de jogo.

Bittencourt destacou que a questão deve ser discutida em conselhos arbitrais e decidida pelos clubes e pela CBF. Ele ressaltou a importância de manter o critério esportivo e rejeitou a ideia de que o gramado sintético não afeta o jogo, argumentando que o futebol “se torna outro jogo” quando disputado nesse tipo de superfície.

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

Presidente do Fluminense provocou o Botafogo

O presidente do Fluminense também ironizou o Botafogo, rival do clube, que utiliza gramado sintético no estádio Nilton Santos desde o ano passado. Bittencourt acredita que o uso desse tipo de campo desequilibra a competição, sendo justificado apenas por motivos financeiros. Ele revelou que a maioria dos clubes da primeira divisão do futebol brasileiro apoia sua posição, mesmo que não o expressem publicamente.

“Tem time que tava na liderança do campeonato, tirou do gramado sintético para receber show, colocou em gramado natural e perdeu o jogo. O próprio técnico do Grêmio disse que se fosse em gramado sintético, o Suárez não jogaria” , provocou.

Comentários estão fechados.