Por que Abel Ferreira não deixa a torcida do Palmeiras gritar “olé”?
O técnico Abel Ferreira não gostou nada da torcida que canta e vibra gritando o tradicional “olé” na goleada do Verdão sobre o Goiás por 5 a 0, fora de casa, pelo Brasileirão. Para o português, tal atitude vinda das arquibancadas é um desrespeito com o adversário e pediu para que os palmeirenses cantem para o próprio time.
O comandante alviverde justificou a afirmação dizendo que vem de uma cultura futebolística diferente. Criado de acordo com os pensamentos lusitanos, Abel deixou claro a liberdade que os torcedores têm de se manifestar, mas que prefere que sua equipe seja objetiva e siga buscando o caminho do gol.
“Eu venho de uma cultura diferente. Isso, na minha visão, é um desrespeito ao adversário. O nosso torcedor é soberano e pode fazer o que quiser, mas prefiro que ele continue a cantar para o nosso time e as nossas músicas. Quando isso acontece, os jogadores começam a tocar a bola sem intenção.
Não gosto desse jogo. Com esses gritos de olé o jogo fica muito passivo e eu prefiro um jogo com gols, prefiro que o meu time continue buscando o gol adversário. A melhor forma de respeitar o adversário e seguir o atacando”, declarou o palmeirense.
Abel Ferreira não gostou, mas torcida se empolgou com o time
A apresentação alviverde foi marcada pela consistência. Depois de ter aberto o placar no início do jogo, o Palestra ficou com um jogador a mais ainda no primeiro tempo e na segunda etapa construiu a goleada com certa facilidade.
O torcedor, naturalmente, ficou empolgado com a apresentação da equipe, afinal essa foi apenas a segunda goleada da temporada. Anteriormente, o time só havia ganhado por mais de três gols de diferença na final do Paulistão, contra o Água Santa, 4 a 0.
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