O ex-jogador espanhol Gerard Piqué foi mais um a se declarar contra a realização do Super Mundial de Clubes da FIFA, previsto para ser disputado na próxima temporada, nos Estados Unidos, entre junho e julho. As declarações do antigo defensor do Barcelona se junta às falas de Javier Tebas, presidente da LaLiga, e reforçam a denúncia feita à Comissão Europeia sobre ‘abusos no calendário mundial’.
Com o Mundial em risco, Palmeiras, Flamengo e Fluminense acompanham de longe os possíveis desdobramentos da entidade máxima do futebol. Vale lembrar que o novo torneio já teve os 12 estádios e as 11 cidades-sede divulgados, e já deixou praticamente todos os sul-americanos ansiosos para sua disputa.
Ex-jogador de Barcelona e Manchester United reforça coro contra torneio da FIFA: ‘Não façam este Mundial de Clubes’
“São muitos jogos, e, agora, estamos vendo os jogadores dizerem: ‘Ouçam, nós vamos nos lesionar’. Há sempre jogos a cada três dias, nós não temos tempo para descansar no verão. Eu sugeriria reduzir as partidas. Em vez de 20, por que não fazem campeonatos com 16 equipes?”, questionou indagou o ex-jogador no Leaders Week, evento que reuniu diversas lideranças esportivas em Londres.
O histórico defensor de Barcelona e Manchester United, contudo, não direcionou suas críticas apenas à FIFA, estendendo alguns questionamentos à UEFA – por conta da criação da Liga das Nações, em 2018. Piqué ainda sugeriu outras formas de ‘entreter o público’, deixando o calendário mundial (principalmente o europeu) com menos partidas e um pouco mais humanizado.
“Eu perguntaria a Uefa: ‘Por que motivo criaram a Liga das Nações, que é uma nova competição complicada de seguir?’. E diria à Fifa: ‘Não façam este Mundial de Clubes que criaram’. Entendo que queiram gerar mais receitas, mas para o bem do futebol acho que poderia ser muito melhor ter menos partidas, mas mais experiências premium e exclusivas”, concluiu Piqué.
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