O ex-presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, emprestou R$ 104 milhões ao clube alviverde durante a sua gestão e a do seu sucessor Maurício Galiotte. Em 2018, o Verdão conseguiu abater essa dívida com o ex-dirigente, que foi parcelada e quitada em três anos. Inicialmente, a previsão é que o dinheiro só seria pago totalmente a Nobre num período de até dez anos.
Dentro dessa quantia, o Palmeiras usou o dinheiro de Paulo Nobre para contratar alguns reforços, como Tobio, Allione, Mouche e Róger Guedes. O pagamento foi aprovado pelo Conselho Deliberativo em outubro de 2014 e passou a ser repassado ao ex-presidente em maio de 2015. Neste período, o clube paulista depositava todo mês 10% de sua renda bruta para amortizar a quantia.
No início, a dívida que o Palmeiras tinha com Paulo Nobre chegava a quase R$ 200 milhões, mas ainda em sua gestão o clube repassou os direitos econômicos de alguns atletas, como os já citados Allione, Mouche e Tobio, além de Leandro, Mendieta e Cristaldo. Todos eles foram contratados pelo Verdão com o dinheiro do empréstimo do ex-presidente do time.
Palmeiras conseguiu pagar dívida com Paulo Nobre
Já em seu último ano de gestão, Paulo Nobre também abriu os bolsos e colocou mais R$ 14 milhões no Palmeiras para fechar com nomes como o do zagueiro Yerry Mina, vendido depois ao Barcelona. Atualmente, a dívida do Verdão é com a Crefisa, empresa da presidente Leila Pereira e principal patrocinadora do clube. Segundo o balancete financeiro, a quantia pendente é de R$ 44,8 milhões.
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