Palmeirenses acabam apedrejados na Argentina
A ida dos palmeirenses para a Argentina para o primeiro jogo da semifinal da Libertadores contra o Boca Juniors esteve longe de ser tranquila. No caminho para o estádio do time argentino, a Bombonera, ônibus de torcedores palestrinos foram apedrejados mesmo com escolta policial.
Alguns vidros foram quebrados pelas pedras, mas ninguém se feriu gravemente. Segundo relatos de torcedores à ESPN, muitos preferiram deixar os veículos e completar o trajeto até o campo de taxi. Chegando no local, a torcida alviverde reclamou da demora da revista minuciosa dos policiais.
Ao todo, dez ônibus levaram uma boa parte dos palmeirenses que estiveram presentes na Bombonera para incentivar o time. Os torcedores se encontraram em determinado ponto da capital argentina e foram escoltados por uma parcela do forte esquema policial designado para o duelo.
Pelo visto, certas práticas ainda não se adaptaram aos dias atuais e continuam a ser praticadas em jogos da maior competição de clubes do continente. O apedrejamento de ônibus é uma delas, uma velha tática de intimidação que pode ir muito além dessa intenção e provocar tragédias.
Palmeirenses sofreram racismo na Bombonera
Depois do susto do lado de fora do estádio boquense passar, os palestrinos ainda tiveram que presenciar atos racistas cometidos pelos bosteros. Mais de um torcedor da equipe da casa foi flagrado por câmeras direcionando ofensas – que no Brasil são crimes – aos brasileiros.
Um deles, que estava na parte de baixo das arquibancadas, escreveu a palavra “macaco” no celular em letras verdes e apontou o objeto para a parte superior, onde estavam os alviverdes. Depois, um outro xeneize fez gestos imitando um macaco em direção aos torcedores.
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