Palmeiras topou pagar R$ 350 mil/mês para Wesley defender a camisa alviverde

O Palmeiras topou desembolsar uma boa grana por mês para Wesley vestir o manto palestrino. Em uma época bem distante da atual, principalmente em termos financeiros, o clube fez um grande esforço para contratar e bancar o meio-campista no elenco.

A dificuldade era tanta em 2012, que o Verdão precisou da ajuda da torcida que canta e vibra para viabilizar a aquisição do jogador. A diretoria alviverde, então presidida por Arnaldo Tironi, juntou o que tinha, contou com o auxílio dos palmeirenses e mais um investidor para bancar os R$ 21 milhões pedidos pelo Werder Bremen.

Além do dinheiro da transferência depositado na conta da agremiação alemã, o Palestra acertou com o atleta o pagamento de R$ 350 mil por mês de salário. Uma quantia significativa para a época, ainda mais para um clube que vivia grande dificuldade financeira, como ficou provado quando Paulo Nobre sucedeu Tironi.

O meia, no entanto, não chegou nem perto de corresponder aos esforços colocados em sua contratação. Aparentemente desinteressado, ganhou o apelido irônico de “Deus da Raça” do jornalista Mauro Beting. Em 2015, deixou o clube de graça e assinou com o São Paulo.

Wesley teve passagem pífia pelo Palmeiras

Entre 2012 e 2014, o meio-campista disputou 113 jogos e marcou 12 gols com a camisa alviverde. Fez parte do elenco campeão da Copa do Brasil de 2012, rebaixado no mesmo ano, e do grupo que conquistou o acesso em 2013.

O desempenho deixou muito a desejar. Não por acaso, sua contratação está entre as piores de toda a história da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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