Palmeiras tem aproveitamento vergonhoso e pode ter que mudar de estratégia

O Palmeiras foi eliminado nos pênaltis novamente, desta vez para o Boca Juniors, na semifinal da Copa Libertadores da América, no Allianz Parque, na noite de ontem (5). A derrota na marca da cal para o time argentino foi a sexta da equipe alviverde sob comando do técnico Abel Ferreira, que tem um aproveitamento vergonhoso.

Dos sete duelos realizados nas penalidades desde que o português assumiu o comando, em novembro de 2020, o Verdão perdeu seis e só levou a melhor em um. Isso significa um aproveitamento de pífios 14% do time no momento decisivo.

A única vez que o Palestra saiu vitorioso nos pênaltis nesse período foi no ano passado. Depois de conseguir segurar um heróico 0 a 0 no tempo regulamentar, com dois jogadores a menos, a equipe superou o Atlético-MG, em casa, e se classificou para as semifinais da maior competição do continente sul-americano.

Ao todo, nas sete decisões, foram cobrados 41 penais por atletas palmeirenses, sendo 24 convertidos e 17 desperdiçados. Uma taxa de conversão de 58%. Quase uma cobrança perdida a cada duas batidas. Em média, de duas a três bolas na rede em uma disputa de cinco cobranças.

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

Rendimento recente superou histórico do Palmeiras

Diante do Boca, nem mesmo o retrospecto positivo na Libertadores ajudou o Verde. O revés para os argentinos foi apenas o quarto do clube nas doze decisões por pênaltis realizadas no torneio continental. Nas outras oito, o Maior Campeão do Brasil avançou.

Nesses três anos da Era Abel, o desempenho ruim na marca da cal fez o Verde cair em fases decisivas do Mundial de Clubes e da Copa do Brasil. Além de perder títulos da Recopa Sul-Americana e da Supercopa do Brasil.

Comentários estão fechados.