Palmeiras se tornou alvo da Polícia Federal

Em 2004, o Palmeiras foi alvo da Polícia Federal em suspeita que envolvia a parceria com a Parmalat. Segundo matéria da época, da Folha de São Paulo, a desconfiança das autoridades era de que a empresa estaria atuando no futebol brasileiro com o objetivo de desviar recursos para o exterior.

A Parmalat Participações, uma das três divisões do grupo, teria recebido dinheiro da parte da Parmalat Administração, que cuidava do setor de alimentos, e depois mandado para fora do país através da venda de jogadores.

De acordo com a diretoria palestrina da época, cifras das transações de pelo menos três atletas negociados pela empresa com o exterior passaram pelo Uruguai, tido então como um paraíso fiscal no continente sul-americano.

Conforme denúncia de Gianfranco Bocchi, ex-contador da Parmalat Itália, teriam sido depositados R$ 583,8 milhões da Parmalat do Brasil nas contas da Wishaw Trading, empresa uruguaia.

Segundo o Verdão, a Parmalat era quem cuidava da parte financeira das transferências de atletas e quaisquer irregularidades a respeito disso seriam de responsabilidade da antiga parceira. Já a empresa afirmava que o dinheiro passava pelo caixa do clube, que recebia os depósitos.

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Palmeiras viveu momentos de glória ao lado da Parmalat

No âmbito esportivo, a parceria entre clube e empresa deu frutos antes de ser encerrada. Os caminhos de ambos se cruzaram em 1992 e permaneceram entrelaçados até 2000.

Nesse período, levando em consideração somente os títulos mais importantes, o Alviverde conquistou: duas vezes o Brasileirão (1993 e 94), três vezes o Paulistão (1993, 94 e 96), uma Copa do Brasil (1998) e a inédita Copa Libertadores da América (1999).

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