Palmeiras se aproveitou de vacilo para espionar grande rival
Em 19991, o Palmeiras inaugurou a Academia de Futebol, localizada na Barra Funda, bairro da Zona Oeste da capital paulista. Na época, o Verdão aproveitou um vacilo do São Paulo, que não quis ficar com todo o terreno que abrange o seu Centro de Treinamento e o do rival, para construir a sua estrutura e de uma maneira diferente.
Quando a prefeitura concedeu o terreno dos CT’s, os dirigentes Tricolores abriram mão da metade que posteriormente viria a ser a metade alviverde. Na época, o então presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, disse que não havia necessidade de ficar com o espaço todo. Cada CT tem 46 mil metros quadrados.
Quatro anos depois, em 1991, o Palestra inaugurou a Academia, o que tornou os rivais vizinhos de muro literalmente. O detalhe, no entanto, é que há uma diferença entre os locais.
Por conta das enchentes vivenciadas pelo lado tricolor em suas dependências, o Maior Campeão Nacional resolveu construir o seu CT um pouco mais elevado para evitar esse problema.
“Havia algumas enchentes no próprio São Paulo e no Detran, do outro lado. Então resolvemos elevar um pouco o nível. Na época houve muita brincadeira, mas nunca vi problemas. O muro virou um lugar de confraternização”, disse Carlos Facchina Nunes, então presidente palestrino.
Palmeiras construiu CT em nível superior para espionar?
No início dos anos 1990, com o esporte bretão ainda envolto em todo o folclore que que ainda o cerca, em parte, a medida por parte do Verdão foi vista como uma forma de espionar as atividades do rival através do muro maior.
Facchina nega com veemência essa possibilidade e diz que elevação teve como propósito somente as enchentes e não a intenção de levar vantagem sobre o rival.
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