O Palmeiras se estabeleceu nas últimas temporadas como um dos principais clubes do futebol brasileiro e, junto ao Flamengo, assumiu o protagonismo no cenário nacional. O bom momento esportivo dos clubes se explica graças às administrações recentes, que colocaram o equilíbrio financeiro como prioridade.
A partir do ano passado, alguns clubes grandes do Brasil, como Cruzeiro, Botafogo e mais recentemente Vasco e Bahia, passaram a ser geridos por uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Embora as diretorias de Palmeiras e Flamengo não discutam neste momento a “transformação” para esse novo modelo de gestão, especialistas explicam que os clubes poderiam adotar a medida.
“Estamos assessorando alguns clubes que estão negociando investimentos minoritários. Quem vai topar botar dinheiro para ser sócio minoritário de time de futebol? Entendo que tem de haver uma reforma relevante no estatuto do clube que se limite bastante a SAF para não ser afetada pelas idiossincrasias da associação”, explicou o advogado Amir Bocayuva, em entrevista ao ‘UOL Esporte’.
Palmeiras pode ter novo modelo de gestão
Como o Palmeiras já é um clube bem gerido internamente, há possibilidade do Verdão receber parte de um modelo de SAF. Dessa forma, a equipe poderia vender uma parte minoritária do futebol para um empresário ou grupo.
“Significaria ter um investidor com uma participação minoritária, mas ter um nível interferência atípico para investimento minoritário. Quando você é minoritário, tem algumas regras de proteção para o conceito minoritário. No futebol, um sócio poderia ter 30%,40%, e ter quase como se fosse uma gestão comum”, revelou Amir Bocayuva.
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