Palmeiras passa por má fase nas bolas paradas e pode ter que mudar tática
Nos últimos anos, o Palmeiras fez da bola parada, em especial a bola aérea, uma de suas maiores forças. Porém, assim como o desempenho do time como um todo tem estado abaixo, o rendimento nesse quesito caiu e um gol de cabeça a partir de uma cobrança de falta ou de escanteio não é feito pela equipe de Abel Ferreira há quase dois meses.
O último tento de bola parada do Verdão aconteceu no dia 7 de junho, na vitória por 4 a 2 sobre o Barcelona de Guayaquil, pela penúltima rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América.
Desde então, o único gol de bola aérea, considerando cruzamento com bola rolando, ocorreu no dia 29 de junho. Na oportunidade, Artur aproveitou para balançar o barbante na vitória contra o Bolívar por 4 a 0, no Allianz Parque, também pela primeira fase da Liberta.
Os números atuais deixam a desejar em relação ao desempenho apresentado anteriormente pelo que vinha sendo uma arma letal do Palestra. No Paulistão, por exemplo, dos 25 gols marcados pela equipe, 13 foram de bola parada. Além disso, não foi por acaso que em 2022, Gustavo Gómez e Murilo fecharam a temporada com 11 gols cada um.
Palmeiras tem mudado batedores
A princípio, quem assumiu a responsabilidade de Gustavo Scarpa pelas cobranças de bola parada foi Raphael Veiga. No decorrer da temporada, porém, isso vem mudando diante da queda de aproveitamento.
Primeiro, Gabriel Menino passou a dividir a responsabilidade com o camisa 23. Mais recentemente, Zé Rafael tem batido faltas e escanteios e até Joaquín Piquerez tem se arriscado também.
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