Palmeiras não brinca em serviço e fatura quase R$ 700 milhões

O Palmeiras se transformou em um excelente formador e vendedor das joias formadas em suas categorias de base. Uma prova disso é a grana que o clube fez com as transferências recentes de três das suas maiores revelações: Endrick, Estevão e Luis Guilherme, que, juntos, devem render quase R$ 700 milhões aos cofres alviverdes.

Endrick foi o primeiro dos prodígios palestrinos a ser negociado. Em dezembro de 2022, a diretoria confirmou a ida do atacante para o Real Madrid por 72 milhões de euros, quantia que na cotação da época correspondia a R$ 409 milhões – desse valor, 12 milhões são referentes a impostos.

Mais recentemente, foi a vez do negócio envolvendo a ida de Luis para o West Ham, da Inglaterra. Entre valores fixos e variáveis, a transação foi fechada em 30 milhões de euros (R$ 175 milhões). E o Verdão ainda assegurou 20% do lucro de uma eventual venda futura.

Por fim, Estevão teve sua venda para o Chelsea oficializada. A transferência do mais jovem dos Três Porquinhos ficou acertada em 61,5 milhões (R$ 358 milhões). O Palestra, vale lembrar, tem direito a maior parte dessas cifras todas e embolsará algo na casa dos R$ 697 milhões nas transações.

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Palmeiras fez o melhor dentro do possível com as Crias da Academia

As vendas das joias do clube, naturalmente, levantam questionamentos a respeito da possibilidade dos jogadores permanecerem por mais tempo no Allianz Parque. Afinal, o melhor a se fazer seria manter os jovens no clube o máximo de tempo possível.

Mas, dentro de todo o contexto no qual o futebol atual está inserido, isso é algo difícil de se fazer – para não dizer impossível. Não é apenas a vontade da instituição que prevalece. Diante deste cenário, portanto, o Palestra acabou lucrando o maior valor possível com a inevitável perda das Crias da Academia.

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