O Palmeiras virou alvo de um processo de R$ 9 milhões. Trata-se de um conjunto de ações movidas pela família do torcedor morto no conflito entre as torcidas do Verdão e do Cruzeiro. A Mancha Verde é acusada de ser a responsável pela emboscada à Máfia Azul, na Fernão Dias, em outubro.
De acordo com o portal ‘ge’, quatro familiares da vítima entraram com processos no Tribunal de Justiça de São Paulo. As ações são por danos morais. O argumento é que a ação dos torcedores foi uma consequência da falta de ações contundentes do clube para coibir esse tipo de comportamento.
Como acontece em casos de Justiça, o Palestra não se pronunciou oficialmente. Mas nos bastidores a notícia gerou espanto. O clube entende que não pode ser responsabilizado por um crime cometido por torcedores em uma rodovia e em um dia que o time sequer entrou em campo.
Além disso, há o fato da atual diretoria ter rompido relações com a organizada há algum tempo. Leila Pereira e a cúpula da torcida não possuem mais ligação alguma. E a presidente, inclusive, possui uma medida protetiva contra alguns dos integrantes.
Palmeiras e Cruzeiro jogarão de portões fechados
O episódio que terminou com a morte de um torcedor cruzeirense e diversos feridos seguirá tendo desdobramentos por um bom tempo. No jogo de logo mais entre os times, por exemplo, não haverá presença de nenhuma das torcidas.
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público de Minas Gerais, a CBF determinou que a partida será realizada com portões fechados. As equipes se enfrentam nesta quarta-feira (4), às 21h30 (de Brasília), no Mineirão, pela 37ª rodada do Brasileirão.
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