Palmeiras fechou o maior patrocínio e acabou não recebendo
O Palmeiras acertou o maior patrocínio entre os três grandes da capital paulista, mas recebeu apenas uma parte do acordo. O patrocínio em questão é o dos naming rights da casa palestrina, vendido à seguradora Allianz em 2013, por R$ 300 milhões, válido por 20 anos.
Segundo informação do Uol, o contrato do Verdão é o maior em comparação aos de Corinthians e São Paulo. Contudo, o clube viu entrar em seus cofres só R$ 437 mil de um total que deveria ser de R$ 15,2 milhões.
Essa quantia, conforme alega o Alviverde, é referente aos repasses que foram feitos nos sete primeiros meses do acordo. Anualmente, os R$ 300 milhões fechados por duas décadas corresponderiam a R$ 15 milhões – em cifras atuais, esse montante chegaria a R$ 27,5 milhões.
Os valores não foram recebidos pelo Palestra por conta do problema com a Real Arenas, empresa da WTorre, responsável pela administração do estádio. O clube afirma que desde 2015, a construtora não fez o repasse devidos, incluindo os naming rights. A dívida supera a casa dos R$ 127 milhões.
A efeito de comparação com os rivais, o contrato do Verde é semelhante ao do Corinthians com a Hypera Pharma. Já o do São Paulo com a Mondelez, firmado recentemente, é de cerca de R$ 75 milhões por três anos.
Palmeiras está sendo passado para trás
Para a presidente Leila Pereira, a parceria com a WTorre não é um exemplo de negócio bem sucedido. Em razão dos repasses que não são feitos há anos, incluindo os valores referentes aos direitos do nome do estádio, ela classifica o acordo como “péssimo” para o clube.
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