A diretoria do Palmeiras tomou a decisão de exluir 46 consulados do seu site oficial e do grupo de WhatsApp por conta das críticas direcionadas à gestão da presidente Leila Pereira. O Verdão alega que o motivo da exclusão foram as ofensas à instituição e à empresária. Os consulados dizem que as remoções foram arbitrárias e um ato de censura, como revelou o jornalista Danilo Lavieri.
O caso aconteceu após 26 conselheiros do Palmeiras terem perdido o direito de ingressos gratuitos para as partidas do clube, depois de terem escrito uma carta com fortes críticas à Leila Pereira. As pessoas que demonstraram apoio à atual presidente seguem com as entradas normalmente e não receberam qualquer punição da mandatária da equipe.
No dia 11 de outubro, Leila Pereira concedeu uma entrevista coletiva na Academia de Futebol, em São Paulo, que repercutiu muito mal nos bastidores e entre a torcida, causando até protestos. A Mancha Alvi Verde, principal organizada do Verdão, foi duramente criticada pela presidente por conta da postura nas manifestações.
Leila Pereira fez a ‘limpa’ em quem criticou o Palmeiras
Os membros dos consulados dizem ainda que Leila Pereira não tem respeitado a liberdade de expressão e que estão sendo censurados. Até mesmo as páginas das redes sociais foram perdidas nos últimos dias, o que aumentou a revolta contra a presidente alvivede.
“Torcedor organizado não pensa no Palmeiras, não torce para o Palmeiras. O torcedor organizado torce pela entidade deles. Se torcesse para o Palmeiras, não atacariam um dos patrocinadores que está aqui só para colaborar. Se gostassem do Palmeiras, não vandalizariam muros do clube”, disse Leila Pereira.
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