Palmeiras cria PLANO B para se levar proibição da CBF na cara
Em conselho técnico realizado na terça-feira (05), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) autorizou o uso de gramado sintético no Brasileirão de 2024. No entanto, o Fluminense, em conjunto com a Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), levantou a pauta para a proibição do gramado sintético no campeonato a partir de 2025. Importante ressaltar que somente Palmeiras, Botafogo e Athletico-PR atuam no sintético.
A pauta será estudada pela Comissão Nacional de Clubes, composta por São Paulo, Internacional, Fluminense, Fortaleza e Atlético-GO. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, defende o sintético e afirma que os argumentos de que os “tapetes” prejudicam os atletas e favorecem lesões não são reais. A própria Comissão de Médicos da CBF, em estudos do futebol saudita e finlandês, aponta que ocorrem menos lesões em gramados sintéticos.
Desta forma, caso ocorra a proibição do sintético a partir da próxima temporada, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, mais conhecido como PVC, afirmou que Palmeiras cogita implementar um gramado retrátil no Allianz Parque nos próximos anos. O sistema retrátil permite que o clube realize eventos no gramado do estádio, como shows de grandes artistas, fazendo com que a qualidade do gramado não seja prejudicada.
“O Allianz Parque cogita, ainda não estuda, e para que tenha esse estudo é preciso ter um caminho de unidade entre Palmeiras e WTorre, que neste momento não existe, mas, no Palmeiras, se cogita que, imaginando que a partir de 2027 exista só gramado natural, vai se precisar avançar por uma solução de gramado retrátil, que demanda investimento em tecnologia e demanda tempo”, afirmou PVC, no programa “De Primeira”.
Abel Ferreira criticou gramado sintético do Palmeiras antes da manutenção; veja o que disse o treinador
“Gosto deste estádio (Allianz Parque). Dizem que sou chato, já digo que este gramado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar. Este gramado não está em condições de jogar futebol. Este gramado é um risco por lesões. No lugar do Diniz teria feito o mesmo. Espero que no próximo ano se troque o gramado. Que coloquem o de quando eu cheguei. Mas, por trás de uma crítica há um elogio. Agradeço a todos pela forma como encontraram uma solução para jogarmos na nossa casa. Aqui é o nosso chiqueiro, é aqui que precisamos jogar. Só me sinto em casa aqui. Em outros lados estou atuando fora”, afirmou Abel Ferreira.
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