Palmeiras age e decide encerrar negócio de R$ 70 milhões

Dias após resolver uma grande pendência, envolvendo o acordo com a WTorre sobre a utilização do Allianz Parque, a diretoria do Palmeiras decidiu encarar outro entrave no clube. Agora, envolvendo a parte jurídica, com o caso da Samsung, que permeia os lados do Palestra Itália há mais de uma década, desde 2010. Segundo o portal ‘Bola Vip’, o montante do processo já ultrapassa os R$ 70 milhões.

Depois de receber os R$ 50 milhões à vista da construtora do Allianz Parque, além da notícia de que seu estádio aumentará de capacidade no setor do Gol Norte, o Palmeiras decidiu ir além em outro processo que envolve o clube. O foco, agora, é resolver tal pendência com a multinacional sul-coreana, antiga patrocinadora alviverde, que inclusive já venceu uma disputa contra o clube na Justiça.

Condenado a pagar uma dívida milionária, Palmeiras busca solucionar ‘último grande problema’ sobre dívidas

Ainda segundo a reportagem, o problema está bem longe de ser resolvido. Além de já ter sido condenado a pagar tal quantia na Justiça, o Palmeiras tenta abater o valor ou até mesmo negociar a troca por propriedades comerciais. Vale lembrar, porém, que esse impasse é o ‘último grande problema’ sobre dívidas que Leila Pereira tem para resolver em sua gestão.

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“No passado, numa gestão bem anterior, não a do Maurício Galiotte, a gestão de um ex-presidente do Palmeiras rescindiu um contrato unilateral, com a Samsung e nós temos o processo grande em virtude desse rompimento unilateral. Temos que ter muito cuidado e muita responsabilidade para que o Palmeiras não seja prejudicado”, disse a mandatária alviverde em entrevista à imprensa.

A Samsung patrocinou o Palmeiras entre 2009 e 2010, com um contrato firmado no início de 2009 que rendia ao clube cerca de R$ 15 milhões por ano. O problema é que o Verdão rescindiu o acordo, de forma unilateral, no ano seguinte, antes de seu término – que seria no fim de 2011 -, por ter se acertado com a FIAT, para um patrocínio mais vantajoso. Desde então, o processo caminha na Justiça, passando de R$ 17,25 milhões para mais de R$ 70 mi, por conta de juros.

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