Depois de clubes como Atlético-MG, Bahia, Botafogo e Vasco da Gama optarem pelo caminho da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), a bola da vez atende por Associação Portuguesa de Desportos. A Lusa, tradicionalíssima no futebol paulista, viu o seu Conselho Deliberativo (CD) aprovar a proposta de 1 bilhão na última semana.
Com o aval tanto do Conselho de Orientação e Fiscalização quanto do Conselho Deliberativo, resta agora a assembleia geral de sócios para ratificar a mudança. A oferta para a compra de 80% das ações da Portuguesa é constituída por três empresas, cada uma com função específica: XP Investimentos, Tauá Partners e Revee.
A XP Investimentos entra como a cabeça do negócio, cuidando dos investimentos financeiros. A Tauá cuidará da parte de gestão de futebol. Já a Revee tomará conta da administração do novo espaço do Canindé, incluindo uma arena multiuso para eventos além do futebol. O principal objetivo é levar a Lusa de volta para a Série A até 2029.
Segundo informações da ESPN, o terceiro ponto, administrado pela Revee, buscará um modelo de reforma semelhante ao utilizado pelo Palmeiras na transformação do antigo Palestra Itália em Allianz Parque. Quem está à frente do projeto é Luis Davantel, que esteve na WTorre, empresa que ergueu a atual arena palmeirense.
No contrato, a Revee garante que investirá até R$ 500 milhões nas reformas do clube social e do Estádio do Canindé. Internamente, a proposta é tida como “de vida ou morte” para a Portuguesa como clube, que acumula dívidas na casa dos R$ 550 milhões.
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