Nova profissão do atacante Ricardo Oliveira é de cair o queixo

No atual século, Ricardo Oliveira foi uma das figuras mais renomadas do futebol brasileiro. Com uma carreira marcada por gols e passagens por grandes clubes como Santos, Atlético-MG e até mesmo o Milan, o atacante sempre foi reconhecido pela sua habilidade dentro de campo e seu faro de gol apurado. Ricardo Oliveira foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2015 e conquistou diversos títulos importantes em sua carreira.

Em julho de 2023, aos 43 anos, Ricardo Oliveira anunciou sua aposentadoria do futebol. Em entrevista ao ge, ele revelou que, apesar de ter recebido convites para continuar no mundo da bola, decidiu mudar de profissão. Agora, Ricardo Oliveira se dedica a novos desafios. O ex-atacante se reinventou como palestrante, empresário e escritor, como ele mesmo descreve em sua biografia do Instagram.

Uma das razões para essa mudança de carreira foi a sua forte ligação com a religião. Ricardo Oliveira é pastor evangélico e sempre fez questão de citar a sua fé em entrevistas pós-jogo e coletivas. No entanto, ele enfrentou preconceito em alguns clubes por fazer pregações evangélicas nas concentrações. Seu último clube foi o Brasília, do Distrito Federal, em 2023.

“Em alguns lugares, eu sofri um tipo de preconceito, de ser convidado a me retirar e parar com aquilo dentro do clube. ‘Olha, não quero mais que você continue com isso aqui. Porque isso não se mistura com futebol, ok? Não gosto e não quero que continue’. Sabe que eu fiz? Parei, respeitei na hora. Tudo bem, não será feito mais”, relatou Ricardo Oliveira.

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Religião salvou a carreira de Ricardo Oliveira

Ricardo Oliveira, também em entrevista ao ge, compartilhou histórias de sua infância difícil, crescendo em uma favela e enfrentando problemas familiares. Ele acredita que a religião o salvou de seguir caminhos errados na vida.

“Volto a falar: era para eu ser um traficante, um drogado, um alcoólatra… Eu entrei com 11 anos de idade no Pavilhão 9 (da penitenciária do Carandiru) para visitar o meu irmão… Eu falei para minha mãe: pelo amor de Deus, nunca mais a senhora me traz nesse lugar, eu não quero nunca mais, uma cena de terror. Eu tive problemas psicológicos com isso”, relembrou.

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