Mancha Verde recebe aviso do PCC e precisará ficar longe de brigas

Na última quarta-feira (15), a Mancha Verde emitiu um comunicado no qual afirma que atos de violência por parte de associados não serão mais tolerados sob risco de punição. De acordo com as informações, a posição da principal organizada do Palmeiras, assim como as torcidas dos outros grandes da capital, pode ter ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Membros do PCC teriam se reunido com líderes das torcidas organizadas em algumas oportunidades desde sexta-feira (10). O “salve geral” determinou a cessão de conflitos entre as torcidas. Daqui em diante, as lideranças das organizadas responderão diretamente pelas brigas e poderão pagar até mesmo com a vida.

Nas redes sociais, áudios e textos atribuídos à organização vem circulando. As torcidas teriam recebido os materiais em grupos de WhatsApp.

A medida do Primeiro Comando da Capital se daria por conta da briga entre Mancha Verde e Gaviões da Fiel, na última semana. No conflito, uma emboscada dos palmeirenses a um ônibus corintiano, que deixou várias pessoas feridas, haveria um dos integrantes do PCC presente entre os agredidos.

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Mancha Verde nega que fim das brigas tenha ligação com o PCC

Em declaração ao Uol, Jorge Luíz, presidente da Mancha, negou o envolvimento do “partido”, como é chamada a organização, na paralisação dos conflitos entre as organizadas.

“Nossa diretoria, entre nós mesmo, se reuniu na nossa sede. Conversamos e estamos pregando a nossos associados que não vamos admitir cenas de selvageria em campo de futebol. Não houve ninguém abaixo de mim, nem vice, nem diretor, nem liderança de bairro, ninguém conversou com crime organizado”, disse.

Assim como a MV, a Torcida Jovem, do Santos, e a Independente, do São Paulo, publicaram comunicados nas redes sociais proibindo os associados de se envolverem em conflitos com rivais.

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