Logo após inércia da Conmebol em caso de racismo, Leila Pereira sugere saída da Libertadores

Como era de se esperar, a Conmebol aplicou uma punição branda ao Cerro Portẽno no caso de racismo contra Luighi. Em defesa ao jogador do Palmeiras, a presidente Leila Pereira tem criticado duramente a entidade e agora propôs uma mudança radical aos clubes brasileiros: trocar de confederação.

“Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes que a representam, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro”, disparou a mandatária palestrina, em entrevista à TNT Sports.

De acordo com Leila, os clubes da Libra e da LFF estão juntos nessa causa e pretendem acionar a Fifa para discutir a questão do racismo na América do Sul. Ainda segundo a dona da Crefisa, ela se reunirá com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e com os demais representantes dos times para debater os próximos passos.

“Tenho uma reunião na CBF, vou conversar com os clubes brasileiros que vão estar lá e com o Ednaldo. É uma semente a se plantar. Se não somos respeitados aqui na América do Sul, por que não ir à Concacaf? Com certeza, financeiramente seria melhor para os clubes brasileiros”, completou a presidente palmeirense.

Conmebol é conivente com casos de racismo

Na avaliação de Leila, a entidade máxima do futebol sul-americano se torna cúmplice dos ataques racistas direcionados aos brasileiros ao não tomar uma atitude drástica. Não é de hoje que o órgão relativiza casos como o de Luighi, isso acontece historicamente.

Pelos ataques feitos a Cria da Academia por parte dos torcedores do Cerro, a confederação aplicou multa de 50 mil dólares ao clube, além de jogos sem a presença da torcida e medidas educativas a serem publicadas nos perfis da instituição nas redes sociais.

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