Leila Pereira assinou para dar R$ 81 milhões ao Palmeiras por ano

O Palmeiras mantém desde 2015 uma parceria sólida com a Crefisa/FAM, empresas de propriedade de Leila Pereira, atual presidente do clube. Contudo, um ponto intrigante é a ausência de reajustes nos valores do patrocínio nos últimos seis anos.

O acordo inicial, estabelecido em R$ 81 milhões anuais, passou por uma renovação em 2021 durante a gestão de Maurício Galiotte, mantendo-se inalterado até 2024. Essa renovação precoce foi realizada para prevenir possíveis conflitos de interesses, considerando a futura presidência de Leila.

No entanto, o valor estagnado do contrato levanta questionamentos, especialmente ao considerar a inflação. Em 2024, caso houvesse ajustes, estima-se que o montante deveria atingir aproximadamente R$ 107 milhões. Em 2023, com um possível reajuste, as empresas teriam que destinar cerca de R$ 103,3 milhões ao Palmeiras.

A possível explicação para essa estagnação financeira reside nos bônus contratuais relacionados às conquistas esportivas do clube. O sucesso do Verdão em competições tem gerado um incremento nos valores pagos pelos patrocinadores, ultrapassando as projeções iniciais.

Embora a justificativa oficial ainda não tenha sido revelada, a presença desses bônus atrelados a títulos e metas parece influenciar na manutenção dos valores acordados. Assim, embora o contrato permaneça estável, o desempenho esportivo tem proporcionado uma receita superior ao inicialmente previsto, fortalecendo a parceria entre Palmeiras e Crefisa/FAM.

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Patrocínios de rivais geram mal estar no Palmeiras

Os recentes acordos de patrocínio de clubes paulistas têm gerado pressão sobre Leila Pereira, da Crefisa, devido aos valores pagos ao Palmeiras. Enquanto o Flamengo lidera com mais de R$ 150 milhões, o Corinthians se aproxima dos R$ 123 milhões, recusando ofertas por mais.

O São Paulo, previsto em R$ 60 milhões, garante R$ 52 milhões da Superbet e os naming rights do Morumbi sem descontos. Leila questiona o valor do patrocínio corintiano e se compromete a aumentar se for comprovado o investimento rival. O acordo vigente do Palmeiras totaliza mais de R$ 110 milhões anuais, enquanto a competição por valores maiores intensifica entre os clubes.

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