Leila faz Palmeiras passar vergonha e “ser” mais pobre que times da Hungria

Graças a Leila Pereira, o Palmeiras, um dos clubes de maior poderio financeiro da América do Sul, tem se equiparado a agremiações de menor investimento. Segundo levantamento do jornalista Rafael Reis, do Uol, o Verdão gastou menos em contratações em 2023 do que times da Grécia, Dinamarca, República Tcheca e Hungria.

Na atual temporada, foram apenas dois reforços adquiridos pelo Maior Campeão do Brasil, o volante Richard Ríos e o atacante Artur. Pelos dois, foram desembolsados um total de 9,1 milhões de euros (R$ 48 milhões, na cotação atual).

A efeito de comparação, por aqui o Flamengo, principal rival do Palestra, gastou 39,2 milhões de euros (R$ 207 milhões) no mesmo período. Enquanto o Vasco, lanterna do Brasileirão, investiu 9,5 milhões de euros (R$ 103 milhões) para montar seu plantel.

Já do outro lado do mundo, o Midtjylland, da Dinamarca, desembolsou 16,6 milhões de euros (R$ 87,8 milhões) na aquisição de novos atletas. Ferencváros (Hungria), AEK Atenas (Grécia) e Slavia Praga (República Tcheca) foram outros clubes de menor expressão no continente europeu que mostraram mais ação no mercado do que o Verde.

Palmeiras tem dificuldades para achar um reforço

A urgência do Verdão é pela contratação de um primeiro volante. Não se trata de um pacote de reforços, como ocorre no caso de uma reformulação de elenco, por exemplo. Mesmo assim, um dos clubes sul-americanos mais bem sucedidos dos últimos anos não consegue ter êxito na janela.

O técnico Abel Ferreira espera a chegada de um camisa 5 para compensar a saída de Danilo desde o começo da temporada, quando a venda da Cria da Academia foi concretizada – o detalhe é que a transferência do jogador era tida como provável desde o fim de 2022.