Justiça ACEITA pedido de Scarpa e situação de Willian Bigode piora
O caso judicial envolvendo os ex-palmeirenses Gustavo Scarpa e Willian Bigode ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (29). O juiz Daniel Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, informou que acatou o pedido da defesa do meia para manter a empresa do atacante como réu no processo para tentar recuperar mais de R$ 6 milhões investidos em criptomoedas que desapareceram.
O investimento foi feito na Xland por indicação de Willian Bigode, que na época era companheiro de Scarpa no Palmeiras. Atualmente, o atacante joga no Athletico-PR e o meia no Nottingham Forest. Além do jogador do Furacão, sua esposa e sócia Loisy Coelho e a outra sócia Camila Moreira de Biasi Fava também são investigadas por serem donos da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial.
A defesa de Willian Bigode deve entrar com um recurso ainda nesta sexta-feira (30). De acordo com a decisão judicial, a inclusão da WLJC no processo faz com que eles estejam entre os responsáveis por devolver o valor que Scarpa perdeu após o investimento na Xland. A reportagem do GE Globo teve acesso ao documento.
“Ao que os elementos contidos nos autos indicam, através de seus sócios, a empresa requerida (WLJC) atuou como interlocutora entre o autor (Scarpa) e as demais prestadoras de serviço, restando incontroverso que era responsável pela captação de clientes para a requerida Xland e com esta mantém ou mantinha verdadeira parceria comercial”, diz trecho do documento.
Ação judicial entre Scarpa e Willian Bigode ganha novo capítulo
“Ressalto que há extensas trocas de mensagens via aplicativo WhatsApp entre o autor e a sócia Camila, bem como entre o autor e o sócio Willian, sequer contestadas pelos réus claramente intermediando as negociações de investimento, com o envio do contrato, orientação acerca dos valores para investimento e mesmo indicando a conta para os depósitos”, conclui.
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