O senador José Serra (PSDB-SP) é uma das tantas figuras públicas reconhecidas pelos times de futebol que torcem. O parlamentar é palmeirense de coração e sempre fez questão de deixar isso bem evidente.
Serra, porém, não teria a capacidade de fazer como os poucos bilionários ao redor do mundo e se aventurar no mundo do futebol comprando o clube para o qual torce.
No ano passado, quando era candidato a deputado federal, o político declarou patrimônio de pouco mais de R$ 513 mil ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele acabou perdendo boa parte do dinheiro que havia declarado nas eleições de 2014, quando informou que tinha R$ 1.553.822,22 em bens.
O patrimônio do atual senador da república teve uma queda de 67%. Mas, mesmo se as cifras tivessem se mantido iguais, ele ainda estaria longe de adquirir um time, quanto mais o Verdão.
Palmeiras custaria caro
Para se ter uma ideia, Ronaldo Fenômeno comprou o Cruzeiro por R$ 400 milhões. O estadunidense John Textor pagou R$ 410 milhões no Botafogo. Enquanto a 777 Partners desembolsou R$ 700 milhões por 70% do Vasco.
Caso o Alviverde se tornasse uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é difícil imaginar que fosse vendido por um valor igual ao do Cruzmaltino ou no mesmo patamar da Raposa e do Glorioso.
Em outro estágio em relação a esses clubes, considerando vários fatores, como organização financeira, estádio, tamanho de torcida, história recente de conquistas, o Verdão custaria uma quantia bem mais elevada.
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