Jornalistas criticam escola de samba da Mancha Verde e outras
Os jornalistas Aydano André Motta e Eugênio Leal se mostraram contra às escolas de samba que são ligadas às torcidas organizadas de clubes de futebol de São Paulo, como a Mancha Verde, do Palmeiras, e a Gaviões da Fiel, do Corinthians. Em entrevista ao portal Lance!, os comunicadores revelaram que o Carnaval e o esporte não precisavam necessariamente se unirem.
“Eu não gosto. O mundo do Carnaval que tem lições para oferecer às torcidas e ao futebol, e não o contrário. Não há entre as escolas a rivalidade destrutiva que existe entre as torcidas organizadas e os times de futebol. As escolas ligadas às torcidas organizadas dos clubes não têm nada a contribuir com o Carnaval. São paixões populares, mas uma coisa não tem a ver com a outra”, comentou Aydano, que é jurado no prêmio ‘Estandarte de Ouro’, do jornal O Globo.
“No Rio, um torcedor de um clube não vai torcer para determinada escola, não existe essa vinculação. Dentro das escolas, há torcedores de todos os clubes e isso é muito saudável. É diferente de ter em uma agremiação carnavalesca apenas torcedores de um determinado time, onde torcedores de outros clubes não são bem-vindos. Não entendo Carnaval dessa forma. O Carnaval, para mim, é uma coisa mais inclusiva”, opinou Eugênio Leal.
Mancha Verde e Gaviões da Fiel são criticadas
Em São Paulo, escolas como a Mancha Verde, Gaviões da Fiel e até Dragões da Real e Independente Tricolor, escolas ligadas a torcedores do São Paulo, são populares e já estabelecidas no contexto do Carnaval paulista. Essa união entre escolas de samba e times de futebol começa a se tornar também um fenômeno no Rio de Janeiro, o que tem provocado muitas críticas entre os amantes da festividade.
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