Depois do técnico Abel Ferreira abrir o jogo e revelar que toparia ficar no Palmeiras “até 2030” caso o calendário brasileiro e sul-americano sofresse uma grande alteração no número de jogos, foi a vez do volante Rodri, um dos candidatos a Bola de Ouro e craque do Manchester City, tecer críticas ao inchaço do calendário europeu.
Sem papas na língua, o espanhol chegou a afirmar que existe a possibilidade de uma greve por parte dos atletas: “Acho que estamos próximos disso. É fácil de entender. Se perguntar para qualquer outro jogador, vai dizer o mesmo. Se continuar assim, chegará um momento em que não teremos outra opção. É algo que nos preocupa”.
Rodri ainda completou: “Na minha humilde opinião, acho que é demais. Somos os principais personagens deste esporte, ou negócio, ou seja lá como queira chamar. Nem tudo é dinheiro ou marketing, é também a qualidade do show em si. Se as pessoas quiserem ver um futebol melhor em campo, precisaremos descansar”.
As falas do volante vem após a UEFA implantar uma drástica mudança no formato da Liga dos Campeões da Europa, aumentando o número de jogos na primeira fase da competição. Além disso, a Fifa confirmou a primeira edição do Super Mundial de Clubes para 2025, torneio que contará com Manchester City e Palmeiras.
Meia do City já havia criticado novo calendário
Um dos principais jogadores do futebol europeu, o meia Kevin De Bruyne, ídolo do Manchester City e da seleção da Bélgica, não poupou críticas ao novo Super Mundial de Clubes da Fifa, torneio que contará com as presenças de Palmeiras, Fluminense e Flamengo. Para o belga, a entidade “só pensou no dinheiro” e não no calendário.
“O problema vai chegar quando tiver terminado o Mundial de Clubes. Sabemos que haverá somente três semanas entre a final e a primeira rodada da Premier League. São três semanas para tirar férias e se preparar para jogar mais 80 jogos. Talvez passe este ano, mas será um problema no ano seguinte”, afirmou o meia do City.
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