Fenômeno da base do Palmeiras, o centroavante Endrick gera expectativas no torcedor a cada dia que passa pelo o que pode fazer dentro de campo e o que pode render aos cofres do clube. Recentemente, o garoto de 16 anos recebeu o primeiro valor de mercado da carreira e se tornou o atleta sub-17 mais caro do mundo.
Segundo o dados do site ‘Transfermarkt’, a joia palestrina está avaliada em 15 milhões de euros, valor que na cotação atual corresponde a mais de R$ 76 milhões.
O jogador se igualou ao também centroavante alemão a Youssoufa Moukoko, atleta um ano mais velho e que já está integrado ao time profissional do Borussia Dortmund. No time alemão, disputou 40 jogos, marcou seis gols e concedeu quatro assistências desde que estreou no profissional.
Ambos, porém, não são as promessas da categoria mais valiosas da história. Quem detém esse recorde é Ansu Fati, do Barcelona, que há três anos foi avaliado em 25 milhões de euros.
Palmeiras prega cautela com Endrick
De acordo com o coordenador científico do Verdão, Daniel Gonçalves, em entrevista ao Canal do Paulo Massini, no YouTube, o processo de transição do prodígio palmeirense da base para o profissional está sendo feito de forma gradual.
“Endrick é um talento, uma joia sendo trabalhada com todo cuidado e critério. É um jogador que acabou de completar 16 anos, E apesar da boa parte física, ele tem de ser estimulado, física, tática e mentalmente para não queimar etapas. Tem que ser gradativo.
“Há um planejamento, tanto no Núcleo de Saúde e Performance, quanto por parte da comissão técnica. Existe uma boa ligação da base e do profissional, feita pelo Victor Castanheira (auxiliar de Abel), controlando os estímulos táticos. Neste ano, ele vai ser inserido gradativamente e aí, em 2023, realizar pré-temporada com o grupo”, revelou Daniel.
