Jogador do Palmeiras é suspenso por 4 meses pela Conmebol

A Conmebol manteve a suspensão de quatro meses de Bruno Tabata, do Palmeiras, por suposto ato racista em jogo da Libertadores. O meia-atacante atualmente está emprestado ao Qatar SC, mas ainda pertence ao Verdão e tem contrato até meados de 2026.

O jogador havia sido punido pela entidade por conta de uma possível ação racista na partida contra o Cerro Porteño, em Assunção, no dia 24 de maio, válida pela quarta rodada da fase de grupos do torneio continental.

Na ocasião, os atletas palestrinos estavam aquecendo na beira do gramado e foram ofendidos pela torcida do time paraguaio com gestos racistas – o que é recorrente quando equipes brasileiras jogam por lá, inclusive. Tabata, indignado e na tentativa de entender os insultos, reproduziu a ação.

Na defesa do atleta, o Alviverde apresentou vídeos e o argumento de que não existe racismo contra pessoas brancas, conforme informação do portal Nosso Palestra. Portanto, não há possibilidade do ato racista ter partido do meia e, sim, dos torcedores do Cerro em direção aos jogadores alviverdes.

O Maior Campeão do Brasil entende que houve erro na análise por parte da confederação e vai recorrer da decisão. Como foi dito anteriormente, apesar de não fazer parte do elenco por estar emprestado, Bruno continua sendo empregado do clube e pode retornar no futuro.

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Palmeiras e brasileiros são vítimas

Essa não foi a primeira vez que jogadores e torcedores do Verde foram alvo de crime de cunho racial em jogos da Libertadores, especialmente no Paraguai. No mesmo estádio do Cerro, palestrinos já haviam sido vítimas na edição passada da competição.

Esse é um problema histórico e que não se restringe ao país. Contudo, os paraguaios têm se destacado nessa questão. Recentemente, torcedores do Fluminense também foram vítimas de racismo nas arquibancadas do Defensores Del Chaco, no confronto da equipe carioca contra o Olímpia.

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