Jogador do Palmeiras é banido por quase meio ano por suposto ato racista

O meia-atacante do Palmeiras, Bruno Tabata, foi suspenso pela Conmebol por 4 meses por suposto ato racista. O Tribunal Disciplinar da entidade máxima do futebol sul-americano baseou a decisão nas imagens enviadas pelo Verdão para denunciar o crime sofrido por atletas na vitória por 3 a 0 sobre o Cerro Porteño, em Assunção, pela Libertadores.

Os dirigentes alviverdes, no entanto, veem a decisão como um equívoco, uma vez que o entendimento é de que o camisa 11 foi vítima, da mesma forma que outros jogadores palestrinos. O clube já reuniu vídeos para defender o meia e reverter a confusão feita pela confederação.

Nas imagens fica evidente o erro na avaliação da entidade. Tabata, assim como os atletas palmeirenses que estavam à beira do campo, foi alvo das ofensas racistas por parte da torcida do Cerro, que chamou os jogadores de “mono”, macaco em espanhol, enquanto faziam gestos imitando o animal.

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Indignado, Bruno repete o gesto dos torcedores buscando entender se era isso mesmo que estava presenciando. Em momento nenhum o meia devolve os atos racistas, mas, sim, se pergunta se aqueles movimentos estavam mesmo sendo feitos e direcionados aos brasileiros.

Jogador do Palmeiras se defende das acusações

Em vídeo publicado nas redes sociais do clube, Tabata negou ter cometido atos racistas, que, na verdade, foram feitos pelos torcedores paraguaios – algo que o histórico das viagens de times brasileiros pela América do Sul, comprova, inclusive.

“De forma completamente equivocada, fui denunciado pela equipe do Cerro Porteño pela prática de gestos racistas à torcida do clube paraguaio na nossa partida da Libertadores fora de casa, atos que não cometi de maneira alguma”, afirmou.

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