Ídolo do Palmeiras é investigado pela Policia Federal
Há dois anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou uma investigação sigilosa sobre uma milícia digital supostamente organizada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esta rede, cujo principal objetivo seria minar as instituições democráticas, espalha desinformação, notícias falsas e incita ataques a políticos e juízes através das redes sociais.
Recentemente, o foco se estreitou nos eventos do dia 8 de janeiro, onde as sedes do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto foram alvo de depredação. Surgiu a suspeita de que essa ação foi planejada e incentivada pela milícia digital em questão, que também pode ter sido um canal para financiar os tumultos.
Entre os acusados, destaca-se o cantor gospel Salomão Vieira, com prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Vieira é apontado como organizador dos ataques, e sua fuga para o Paraguai desencadeou uma operação da Interpol. A Polícia Federal, por sua vez, revela que Vieira movimentou cerca de 2 milhões de reais, levando a investigação a novos rumos.
Ex-Palmeiras está envolvido em escândalo
Surpreendentemente, figuras conhecidas como Rivaldo, ex-jogador da seleção, e Rafaella Santos, irmã de Neymar, são citadas como suspeitos de envolvimento. Rivaldo admitiu doações, negando atividades ilícitas, enquanto Rafaella Santos refutou qualquer participação ou conhecimento sobre repasses.
Rivaldo, entre muitos outros atletas, demonstrou apoio à campanha de Jair Bolsonaro. Após a derrota do ex-presidente, o pentacampeão fez uma analogia, comparando o desfecho da eleição à eliminação do Brasil na Copa de 1998:
“Hoje tive uma sensação de tristeza um pouco parecida como a final da copa do 1998 quando perdi de 3 x 0 para a França”, lamentou em uma rede social.
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