Gramado sintético pode causar câncer nos jogadores? Estudo diz que sim
Times do futebol brasileiro como Palmeiras, Botafogo e Athletico-PR usam seus estádios (Allianz Parque, Nilton Santos e Ligga Arena) gramados sintéticos. No entanto, existe uma grande polêmica no futebol mundial sobre a não utilização da grama natural, o que pode ser um perigo até mesmo para a saúde dos atletas, podendo até causar câncer.
Pesquisadores da Holanda fizeram um estudo em 2016 que alertou que os gramados sintéticos, feitos com borracha reciclada, e alertaram que o risco de câncer nos jogadores é fica mais alto. O estudo foi realizado com 60 gramados e descobriu que esse tipo de grama tem uma quantidade até seis vezes maior de compostos carcinogênicos permitidos em produtos para os consumidores.
Em junho deste ano, a Eredivise seguiu os conselhos dos pesquisadores e informou que todos os clubes serão obrigados a usarem grama natural em seus estádios a partir de 2025. A decisão foi tomada por todas as 18 equipes, com a intenção de evitar lesões e câncer nos atletas.
“A partir de temporada 2025/26, todos os clubes da Eredivisie serão requeridos para jogar em grama natural ou híbrida de alta qualidade. Adicionalmente, começando já da próxima temporada, um protocolo de partida já valerá, o que incluiu requerimentos de qualidade para grama natural, híbrida e artificial”, disse a nota.
Gramado sintético é proibido no futebol holandês
Outra situação que acontece na Holanda é referente à avaliação dos gramados no final de cada temporada. Os índices apontam que os estádios que recebem as piores notas são justamentes aqueles que utilizam grama sintética. Por outro lado, os de grama natural costumam ser bem avaliados.
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