Goleiro Bruno tinha contrato com o Palmeiras e agora vive nos Estados Unidos

O goleiro Bruno, ex-Palmeiras, concedeu entrevista ao Uol Esporte e falou sobre os tempos de Verdão. Hoje, aos 35 anos de idade, o arqueiro está aposentado, vive nos Estados Unidos e segue trabalhando com futebol, em funções diferentes.

Cria das categorias de base palestrinas, o ex-jogador atualmente mora em Parkland, na Flórida, com a família. É comentarista na televisão estadunidense, é diretor de um clube e treina meninas que sonham seguir o mesmo caminho que o seu, defender a meta de um time profissional.

Bruno se transferiu para o futebol dos EUA quando seu contrato com o Alviverde chegou ao fim, em 2015, e não foi renovado – antes disso, havia sido emprestado para Portuguesa e Santa Cruz. Por lá, atuou no Fort Lauderdale Strikers, que foi administrado por Ronaldo Fenômeno, foi à falência e deixou os atletas sem receber.

Ao todo, o goleiro viveu 18 anos de sua vida no Maior Campeão do Brasil, contando os anos de base e profissional. Pegou a transição vivida pela equipe após a aposentadoria de Marcos, porém não conseguiu se firmar na meta.

Além da missão nada fácil de substituir um dos maiores ídolos da história do clube, o arqueiro ainda pegou uma fase complicada do time que não o ajudou em nada. Disputou 61 partidas e fez parte das conquistas do Paulistão de 2008, da Copa do Brasil de 2012 e da Série B de 2013.

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Goleiro Bruno sofreu nos tempos de Palmeiras

Segundo o ex-Verdão, o cenário do clube era tão caótico naquela época que ele teve vários problemas de saúde. A pressão era enorme, muitos jogadores se escondiam e quem acabou pagando o preço foi o arqueiro.

“Eu estava sofrendo demais ali. Naquela época, eu tive úlcera, gastrite, ia dormir 4h da manhã, acordava às 7h porque não conseguia dormir por preocupação, porque eu sabia que não podia tomar gol, tinha que treinar mais que todo mundo e, ao mesmo tempo, via nosso time…

Nada dava certo, muita gente se escondendo, não dando entrevistas, quem deveria dar entrevistas não dava, então, eu acabei me expondo mais do que o necessário”, recordou Bruno.

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