Em julho de 2023 completou um ano desde que a Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno, condenado a 23 anos por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio. Após anunciar sua aposentadoria do futebol em julho de 2021, Bruno dedicou-se à carreira de investidor.
Cumprindo pena em regime semiaberto domiciliar em São Pedro da Aldeia, o ex-jogador celebrou a decisão da juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro. Em sua determinação, a magistrada destacou que não havia obstáculos concretos para a concessão, ressaltando que Bruno preenchia os requisitos desde abril de 2022.
“Não há qualquer obstáculo concreto à concessão do livramento condicional ao apenado, na medida em que ele preenche o requisito objetivo necessário desde abril de 2022.” começou a dizer.
A juíza enfatizou que o apenado desempenhou atividades laborativas e cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar.
“O apenado (Bruno) desempenhou atividades laborativas após a concessão da progressão de regime e cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar.” concluiu.
No regime de liberdade condicional, Bruno agora está sujeito a algumas condições impostas pela Justiça. O caso, marcado por sua complexidade e controvérsia, mantém a atenção da sociedade, que se divide em diferentes perspectivas sobre a concessão da liberdade ao ex-goleiro.
Família de Elisa Samúdio não quer saber de Bruno
O goleiro Bruno, envolvido no polêmico caso do desaparecimento e morte de Eliza Samudio há quase uma década, volta às manchetes devido ao seu filho, Bruninho, que segue carreira no futebol nas categorias de base.
A mídia frequentemente o menciona como o “filho do goleiro Bruno”, o que gera desconforto em Sônia Moura, mãe de Eliza Samudio. Em uma carta aberta à imprensa, Sônia Moura solicita que seu neto seja referido apenas como filho de Eliza, buscando preservar sua imagem e evitar reavivar o caso de grande repercussão social.
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