Fifa toma nova decisão sobre Mundial do Palmeiras e dirigente revela
Recentemente, o Palmeiras recebeu da Fifa uma ata juramentada que reconhece o clube como o primeiro campeão mundial. Apesar disso, a história da homologação ou não do título da Copa Rio de 1951 está longe de ter um veredito. E quem afirma isso é Mustafá Contursi, ex-presidente palestrino.
Em entrevista ao colunista Luis Rosa, do Uol, o antigo mandatário alviverde, um nome ainda importante na política do clube, falou sobre o assunto. Foi durante a gestão de Mustafá, em 2001, que os trabalhos para que a entidade máxima do futebol reconhecesse a conquista foram iniciados.
De acordo com o cartola, o reconhecimento da federação está ligado a questões políticas e até mesmo econômicas. Essas mesmas idas e vindas aconteceram no decorrer do processo de reconhecimento da antiga Copa Intercontinental como campeonato do mundo – o torneio foi realizado até 2004, antes do órgão assumir a organização.
Isso explicaria, por exemplo, o fato da Taça Rio ter sido reconhecida em 2014, durante a gestão de Joseph Blatter na Fifa, e não ter a aprovação do sucessor do suíço, Gianni Infantino. O atual presidente da entidade reconhece apenas as conquistas do Intercontinental e do Mundial em seu formato atual.
Palmeiras não deve depender de chancela para celebrar conquista
Para Mustafá, pouco importa o reconhecimento e as brincadeiras que os rivais costumam fazer nas redes sociais sobre o tema. O que o palestrino tem que priorizar é o que o título de 51 representa: uma vitória que resgatou a alegria do futebol brasileiro.
“Não me importa se as pessoas escrevem nas redes sociais que o Palmeiras não é campeão mundial. O que é indiscutível, e o palmeirense tem que ter muito orgulho, é que foi uma vitória que resgatou o futebol brasileiro após o desastre [derrota para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950] no Maracanã”, disse o ex-presidente.
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