Fifa bate o martelo sobre contratação de novos jogadores no Palmeiras

Um caso envolvendo o volante francês Lass Diarra, ocorrido há pouco menos de dez anos, está movimentando o futebol mundial nesta temporada. Isso, porque foi depois de seu desfecho que a FIFA decidiu adaptar o regulamento de transferências para cumprir com as leis europeias. Pouco depois de reconhecer a derrota no caso do agora ex-atleta, a entidade foi a público se explicar.

Diarra rescindiu seu contrato com o Lokomotiv Moscou, da Rússia, em 2014, e o Tribunal Arbitral do Esporte o condenou a pagar 10,5 milhões de euros como compensação. O jogador, por sua vez, ficou sem clube por mais de uma temporada – já que, atualmente, o regulamento da Fifa prevê que o novo clube pague a indenização ao time anterior -, até conseguir assinar com o Olympique de Marselha.

Adaptação no regulamento de transferências pode causar grande impacto no mercado da bola

“A deliberação no caso de Lass Diarra obriga à revisão de vários elementos do documento, a fim de alinhar o Regulamento sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores com a Lei europeia. (…) Entendemos esta situação como a oportunidade de continuarmos a modernizar os regulamentos”, disse Emilio García Silvero, diretor jurídico da FIFA.

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Como bem detalhou o portal ‘Globo Esporte’, a decisão tomada no último dia 4 de outubro acabou dando razão a Diarra, por considerar que o atual regulamento impede a livre circulação de jogadores profissionais num novo clube dentro dos limites da União Europeia. A consequência disso? No contexto mais amplo, vislumbra-se a perda de força dos clubes em negociações de contrato e transferências, e isso afetará equipes de todo o mundo, inclusive o Brasil.

“Todos os jogadores profissionais que foram afetados por essas regras ilegais (em vigor desde 2001!) podem buscar compensação por suas perdas. Estamos convencidos de que esse “preço a pagar” por violar as leis da UE vai, enfim, forçar a Fifa a se enquadrar e acelerar a modernização de sua governança”, afirmaram Jean-Louis Dupont e Martin Hissel, advogados de Diarra.

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