Fifa aumenta punição e Palmeiras é comunicado
A Fifa tornou pública a nova versão do seu Código Disciplinar, aprovado durante reunião realizada neste mês de maio. O documento traz como principal novidade o endurecimento das punições nos casos de racismo dentro e nos arredores do campo de jogo.
No ano passado, foi estabelecido o seguinte protocolo em casos de ataques racistas: ao notar algo diferente o árbitro deve parar a partida, suspender e, então, encerrar. Agora, qualquer atleta ou participante do evento pode notificar o juiz para que ele, em seguida, aplique esse passo a passo.
Clubes e associações estão sujeitos a multa de 20 mil francos suíços (R$ 137 mil) a 5 milhões de francos suíços (R$ 34 milhões). Além de penalizações que envolvem restrição de público. Em caso de reincidência, a punição pode ser perda de pontos, expulsão de uma competição ou até mesmo rebaixamento.
Por último, a federação internacional agora pode intervir nas decisões de suas afiliadas que considerar falhas na aplicação das novas regras. Esse poder dá o direito ao órgão de apelar junto ao CAS (Corte Arbitral do Esporte), última instância do tribunal esportivo.
Fifa quer tratar racismo como crime
Em declaração recente, o presidente da entidade, Gianni Infantino, afirmou que tem trabalhado junto a outros órgãos para fazer do racismo o que ele é: um crime.
Racismo não é só um problema para atacar no futebol, racismo é simplesmente um crime. E por isso estamos trabalhando com diferentes governos e com a ONU para ter certeza de que a luta contra o racismo esteja inserida na legislação criminal de cada país do mundo”, falou o mandatário da federação.
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