Jogadores de futebol profissional da Escócia estão proibidos de cabecear a bola no dia anterior e posterior de uma partida. A decisão foi tomada no país baseada em estudos que mostram que o ato de cabecear provoca lesões nos cérebros dos atletas. A medida é polêmica, já que se trata de um dos principais fundamentos do futebol.
Até o momento, não existe qualquer previsão de que a medida escocesa seja adotada em outros países. Equipes como o Palmeiras são especialistas nesse tipo de jogada e é improvável que haja algum tipo de ofício proibindo a prática em outros locais.
Outra regra adotada por times escoceses é sobre a limitação da quantidade de treinos envolvendo cabeceio para uma sessão por semana. A Scottish Footbal Association (SFA) é a responsável pelas medidas, que se baseou em um estudo generalizado envolvendo profissionais de futebol e escoceses que não praticam o esporte. Na comparação, foi descoberto que os atletas possuem três vezes e meia mais chances de desenvolver demência e outros sintomas neurológicos.
Escócia já vem adotando medidas há anos
Em 2020, a SFA proibiu as cabeçadas para crianças abaixo de 12 anos em treinamentos, o que também foi adotado pela Inglaterra no ano seguinte, restringindo os lances a 10 jogadas de força envolvendo a cabeça a cada treino. Mais de 70% dos times da liga nacional escocesa apoiaram a medida.
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