Empresa que deu golpe em Scarpa e Mayke leva tombo diante de juíza
A Xland, empresa acusada por Gustavo Scarpa e Mayke de golpe financeiro, levou uma dura da juíza Olívia Maria Alves Ribeiro, na Justiça do Acre, em ação civil pública movida pelo Ministério Público. O processo tenta dissolver a firma por crime de pirâmide financeira.
Para a Xland, o MP não se preocupou em produzir provas, “como se o processo já estivesse ganho”, e a manifestação da juíza, apontando “a robustez das provas”, não condiz com a realidade, uma vez que “na verdade não há prova alguma nos autos”.
Em decisão tomada na semana passada, diante da tentativa da Xland de tentar declará-la como suspeita, a juíza detonou a empresa por tentar retardar o processo judicial.
Na resposta, a juíza diz que a argumentação da instituição suspeita é baseada em “fantasiosas ilações”, e que é ela que adota prática de informação privilegiada, já que a empresa se manifestou no processo antes que a petição inicial fosse recebida.
A magistrada também afirmou que a Xland está tentando adiar o julgamento da questão e rejeitou o pedido de suspeição. O Tribunal é que irá decidir o caso agora.
Scarpa e Mayke tentam recuperar prejuízo
Os jogadores fizeram investimentos em criptomoedas na empresa por indicação do atacante Willian Bigode, ex-companheiro de ambos e amigo deles desde a época em que atuaram juntos no Palmeiras.
O meia alega ter colocado 6,3 milhões de reais na Xland, enquanto o lateral diz ter investido R$ 4,5 milhões esperando um retorno de R$ 3,2 milhões. Os valores não foram pagos nas tentativas de reaver os investimentos.
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