Empresa acusada de dar golpe em Scarpa “desaparece” do mapa
Gustavo Scarpa, jogador do Palmeiras, solicitou à Justiça um novo bloqueio nas contas do ex-empresário de futebol, André Cury, conhecido como “Bigode”. Scarpa alega que Cury possui recursos financeiros que poderiam ser utilizados para quitar as dívidas pendentes com os jogadores.
A batalha legal continua, enquanto a Justiça busca soluções para garantir que os direitos dos atletas sejam respeitados e que as devidas compensações sejam realizadas.
Xland some e dificulta processo dos jogadores Mayke e Scarpa
Decisão judicial exige que os sócios da Xland se pronunciem e apresentem suas defesas dentro do prazo de 15 dias. Além disso, o juiz ressaltou a importância do respeito no processo, enfatizando que a situação está caótica e que não permitirá danos às partes envolvidas nem à integridade do sistema judiciário.
A Resposta da defesa de Scarpa revela que a Xland e seus sócios não possuem um endereço válido em São Paulo, conforme informado nesta quarta-feira (10). Diante dessa situação, a equipe jurídica do jogador enviou uma lista de possíveis locais onde os sócios da Xland podem ser encontrados, incluindo o estado do Acre.
A situação se repete com os advogados de Mayke, que, na semana passada, também solicitaram à Justiça o envio de cartas precatórias para endereços no estado do Acre, a fim de localizar os proprietários da Xland. O juiz responsável pelo caso, Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível, deferiu o pedido.
Além disso, Scarpa requereu uma nova medida de bloqueio dos ativos de Willian Bigode e seus associados na empresa WLJC, que está envolvida no processo por indicar a Xland. Anteriormente, Scarpa obteve sucesso ao apreender R$ 1,8 milhão das contas do ex-colega de equipe no Palmeiras.
Recentemente, o meio-campista Scarpa apresentou um extenso material de evidências, composto por 250 páginas de conversas, a fim de demonstrar o envolvimento das partes nessa questão legal. Entre essas provas estão áudios e conversas de WhatsApp com Bigode e seus associados. O objetivo dessas evidências é mostrar a relação de consumo e a intermediação realizada no negócio em questão.
Até o momento a Xland não comentou as informações. Por outro lado, a defesa do jogador já enviou um posicionamento.
“É absolutamente descabida a medida intentada, não só por já existir arresto que recaiu sobre patrimônio da empresa que firmou contrato com o autor (Xland), como também pelo que já foi decidido pelo próprio Juízo em decisão pretérita proferida nos autos. Essa é uma discussão que já nasce abortada”, afirma Bruno Santana, advogado da defesa cível de Willian Bigode.
Saiba sobre o caso da Xland
Nos últimos dias, a Xland tem ganhado destaque tanto nas notícias esportivas quanto nas policiais, devido às medidas judiciais tomadas por Scarpa e Mayke contra a empresa, assim como contra Willian Bigode, ex-colega de equipe no Palmeiras. Scarpa e Mayke afirmam que foram recomendados a investir na Xland pela WLJC Consultoria, empresa da qual Willian Bigode é sócio.
Com investimentos de R$ 4,5 milhões e R$ 6,3 milhões, respectivamente, Mayke e Scarpa têm enfrentado dificuldades para recuperar seus valores. Apesar da relação de amizade com Willian, que os recomendou à Xland, eles não conseguiram resgatar seus investimentos na empresa. Mayke esperava um retorno de R$ 3,2 milhões, enquanto Scarpa depositou sua confiança na indicação feita por Willian, mas ambos enfrentaram frustração ao tentar reaver seus fundos.
Quanto a Mayke, é importante ressaltar que ele já era cliente da WLJC. Em um comunicado divulgado à imprensa, Willian Bigode e a própria WLJC afirmaram ser vítimas da Xland. Eles revelaram ter realizado investimentos no valor de R$ 17,5 milhões e, mesmo após solicitar o resgate em novembro do ano passado, ainda não receberam o montante de volta.
Comentários estão fechados.