Ednaldo Rodrigues não segurou as pontas e demitiu treinador da Seleção
Único país pentacampeão mundial, o Brasil parece viver uma crise sem fim desde a dura eliminação para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, disputada no Catar. Com Tite saindo logo após a queda no Mundial, o presidente Ednaldo Rodrigues decidiu apostar no interino Ramón Menezes no início do ciclo para 2026.
A escolha, no entanto, se mostrou equivocada logo nos primeiros compromissos do treinador. Totalmente perdida, a Seleção Brasileira foi superada por Marrocos (2 a 1) e Senegal (4 a 2). Ramón só venceu uma partida: 4 a 1 sobre Guiné. Sem clima para a permanência do interino, Ednaldo então trocou suas fichas por Fernando Diniz.
Em alta no Fluminense, que então brigava pelo inédito título da Copa Libertadores da América, o técnico topou a empreitada de comandar as duas equipes ao mesmo tempo. Enquanto o Tricolor avançava na principal competição do continente, a Seleção permaneceu acumulando péssimos resultados: apenas duas vitórias em seis jogos.
Sonhando com a chegada do italiano Carlo Ancelotti, o presidente da CBF viu o treinador multicampeão renovar seu contrato com o Real Madrid e fechar todas as portas para a Seleção Brasileira. Por fim, Ednaldo decidiu demitir Fernando Diniz e trazer Dorival Jr., então no São Paulo, para comandar o Brasil até a Copa de 2026.
“A CBF agradece a Fernando Diniz pelo trabalho realizado, por toda a sua dedicação e seriedade e pelo desafio de renovar a Seleção Brasileira durante o período em que esteve à frente da equipe. Desejamos toda sorte a Fernando Diniz”, publicou a CBF em nota no dia 5 de janeiro de 2024.
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