Dorival encerra ciclo na Seleção Brasileira após empate com o Uruguai
O empate em 1 a 1 entre Brasil e Uruguai, em Salvador, marcou o encerramento de um ciclo sob o comando de Dorival Júnior à frente da seleção brasileira. A partida, disputada na Arena Fonte Nova, evidenciou tanto a falta de capacidade do técnico em fazer o time jogar um grande futebol.
Este confronto relembrou um histórico semelhante de 2016, quando a seleção empatou com os uruguaios por 2 a 2 em Pernambuco, em um jogo que teve Renato Augusto e Douglas Costa como protagonistas no placar brasileiro.
Sob a liderança de Dorival, a seleção enfrentou momentos de transição, buscando se reestruturar após as saídas de treinadores anteriores e a pressão por resultados expressivos. Embora tenha conseguido implementar um sistema de jogo mais coeso e competitivo, o empate diante do Uruguai deixou claro que ajustes ainda são necessários, principalmente no que diz respeito à finalização e consistência defensiva. A atuação mostrou lampejos de qualidade, mas também reforçou a necessidade de maior maturidade e integração entre os jogadores.
A renovação da equipe, com jovens talentos ganhando espaço, é um dos legados do técnico, que procurou equilibrar experiência e juventude em sua gestão. O gol brasileiro, embora não suficiente para garantir a vitória, foi um reflexo da persistência e da busca por um futebol mais dinâmico.
O fim desse ciclo de 8 anos sem empatar com o Uruguai dentro de casa deixa um saldo misto: avanços no estilo de jogo e identificação de novos talentos, mas também a frustração por não atingir resultados mais consistentes. O empate com o Uruguai, simbolicamente, pode ser interpretado como uma despedida digna, mas aquém das expectativas que sempre cercam a seleção brasileira.
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