Diretoria do Palmeiras tenta acalmar Abel Ferreira após venda inusitada

O Palmeiras acertou a venda de Gabriel Veron para o Porto, de Portugal, nesta quarta-feira (20). Pelo atacante de 19 anos, os portugueses desembolsarão 10 milhões de euros (R$ 55,7 milhões). A transferência do jogador foi feita contra a vontade de Abel Ferreira, que precisou ser convencido pela diretoria.

De acordo com o jornalista Danilo Lavieri, do ‘Uol’, o treinador discordou da negociação e gostaria de contar com o atacante que estava disposto a recuperar após o polêmico episódio da balada.

Além disso, não viu com bons olhos o valor aceito pelo Verdão para liberar o camisa 27. Para o treinador, o mercado português tem condições de pagar uma quantia muito superior aos 10 milhões de euros.

Como argumentos para “acalmar” o lusitano, a diretoria citou a necessidade de vender jogadores para manter as principais peças do elenco. E Veron, neste caso, é um atleta que não conseguiu se firmar na equipe principal desde que subiu da base, em 2020.

Também foi dito pelos dirigentes que Miguel Merentiel, Flaco López e o garoto Giovani são opções que podem repor a saída do atacante.

Por fim, Abel continuou com as suas ressalvas, mas assimilou bem a conversa que teve com a diretoria do clube. 

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Abel Ferreira queria mais dinheiro para o Palmeiras

Muito tem se discutido a respeito dos valores da transferência de Gabriel, que é uma das principais revelações recentes do Alviverde. Dos 10 milhões de euros (R$ 55,7 milhões) a serem pagos pelo Porto,  80% (R$ 44 milhões) irão para os cofres do clube.

Essa quantia é considerada baixa para um jogador de 19 anos, promissor, que tinha uma multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 333 milhões).

Há algum tempo Abel chegou a declarar que o Palmeiras não deveria liberar o camisa 27 por uma quantia menor que o Santos vendeu Neymar ao Barcelona. Na ocasião, o Barça pagou 57 milhões de euros pelo atual camisa 10 da Seleção Brasileira.

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