Abel Ferreira comemora nesta segunda-feira (30) três anos à frente do comando do Palmeiras. Mas antes de se tornar um dos maiores treinadores da história do Verdão, o português passou por uma situação complicada no PAOK, da Grécia. Antes de se mudar para o Brasil, o técnico teve a saída comemorada pela diretoria do clube grego na ocasião.
Além de conviver com as críticas pelos resultados abaixo do esperado, Abel Ferreira deu um ‘alívio’ aos cofres do PAOK quando decidiu treinar o Palmeiras. De acordo com o ‘Blog do PVC’, o time grego aceitou reduzir a multa rescisória de 7 milhões de euros (R$ 47,1 milhões) para 600 mil euros (R$ 4 milhões), movimento que causou estranheza, mas foi explicado na sequência.
Isso aconteceu porque o PAOK já estava há meses tentando encerrar o contrato de Abel Ferreira, mas não conseguia uma brecha para rescindir com o treinador. Segundo a reportagem da época, quando surgiu o interesse do Palmeiras no português, o clima nos bastidores do time grego foi de alívio e comemoração, já que ele recebia um salário de 1 milhão de euros (R$ 6,7 milhões) por ano.
Abel Ferreira teve saída conturbada da Grécia
Além da questão financeira, a saída de Abel Ferreira do PAOK foi considerada boa pelo elenco do time. O treinador teve uma relação de altos e baixos com boa parte dos jogadores e muitos deles afirmaram que a situação ficou ‘desgastada’. A própria imprensa do país europeu tratou o português como uma pessoa de temperamento forte e, muitas vezes, arrogante.
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