Contratado para compor o novo quadro de comentaristas esportivos da Rede Globo, Denilson Show tem feito sucesso em sua nova empreitada. Ao analisar a atual conjuntado dos clubes nacionais, projetou o Palmeiras como favorito aos títulos. Embora tenha sido revelado no São Paulo, o craque enxerga o tricolor como um ambiente turbulento.
Conhecido por sua relevância ao relatar informações do mundo da bola, Denilson causou euforia entre os torcedores do Palmeiras e São Paulo. Em entrevista cedida ao GE, o pentacampeão mundial foi questionado por qual clube assinaria atualmente. Sem pensar duas vezes, deixou o Tricolor do Morumbis de lado para desembarcar no Verdão.
“Hoje o Palmeiras, que está certinho. Vou correr errado? Não. O treinador quase caindo (no São Paulo), a batata assando. Eu vou para onde está estável. O Abel pegando no meu pé para caramba, mas estou jogando, lutando lá em cima, título. Hoje, com discernimento, botaria na balança. Eu vou para a turbulência? Nunca! Vou aqui que está o ritmo de música”, brincou.
Sustentando sua fala, Denilson exemplificou o retorno de Oscar ao São Paulo. Diante da temporada oscilante apresentada pelo tricolor, até mesmo o ídolo tem sofrido com as constantes críticas dos torcedores. Em contrapartida, a ascensão do Palmeiras demarca um ambiente familiar e progressivo dentro e fora de campo.
“Se você chegar num clube como São Paulo hoje, igual o Oscar chegou, para resolver com 40 anos… Você é louco? Correr na subida de costas, o torcedor não quer saber que é o ídolo que deu certo lá atrás. É pau dentro, filho. Os caras cobram igual… Prefiro chegar num Palmeiras que está estável. Não estou bem fisicamente, apesar que acho que uns 15 minutos aguento (risos)”, finalizou o ex-jogador.
Dinastia de Denilson além de São Paulo e Palmeiras
As falas do comentarista não foram bem aceitas pelos torcedores de São Paulo, tendo em vista que foi no clube em questão que Denilson se profissionalizou. O detalhe curioso é que o atacante defendeu ainda as vestes do Palmeiras, Flamengo e Itumbiara. No mais, demonstrou suas habilidades por Bordeaux, Bétis, Al-Nassr, FC Dallas e Hai Pong.
Deixando de lado as performance por clubes, o craque fez história na Seleção Brasileira. Em resumo, com o manto canarinho, o ex-ponta ostentou as seguintes taças: Copa do Mundo (2002), Copa das Confederações (1997) e Copa América (1997). Por fim, se despediu dos gramados com 577 jogos oficiais e 67 gols marcados.
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