Corinthians faz estratégia inusitada e pode surpreender o Palmeiras

O Corinthians já vem treinando com sua equipe visando a temporada de 2023. Enquanto o alvinegro faz seu preparo diretamente do Centro de Treinamento, o Palmeiras só irá se reapresentar no dia 2 de janeiro de 2023.

Com essa atitude, a tendência é de que o rival entre em 2023 melhor preparado fisicamente.

No Verdão, a situação conta com uma preparação em que os jogadores irão se preparar em forma de ’home office’ na segunda quinzena de dezembro, para melhorar a parte física e chegar bem em 2023.

O clube vem tendo muito desgaste nos últimos anos, disputando a maioria dos jogos possíveis nas temporadas. Com o bom desempenho nos campeonatos, é normal que isso ocorra, atingindo mais partidas que as outras equipes.

No dia 28 de janeiro, o Palmeiras já possui finalíssima da SuperCopa do Brasil, disputada contra o Flamengo. O Verdão é o vencedor do Campeonato Brasileiro e vai enfrentar o rubro-negro, que ganhou a Copa do Brasil.

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Profissional explica preparação do Palmeiras

Daniel Gonçalves, coordenador científico do Palmeiras, explicou a preparação da equipe para 2023, relembrando que o clube paulista vem disputando muitas partidas nos últimos anos.

“O Palmeiras foi a equipe que mais jogou nas últimas três temporadas não só no futebol brasileiro, mas também entre as grandes equipes do futebol mundial. Isso gera um grande nível de fadiga, principalmente mental. Na temporada 2022 tivemos de antecipar a volta das férias e, consequentemente, entrar em um nível de alta performance mais cedo por conta do Mundial, mantendo esse nível de janeiro a novembro. Isso gera fadiga, e o Palmeiras tem um cuidado muito grande com o bem-estar social. Existem manobras para deixar os atletas bem no aspecto mental, como retornar rapidamente dos jogos em voos fretados, abreviar períodos de concentração, facilitar o convívio com familiares, e acreditamos que ao fazer isso aceleramos a recuperação mental. Fisicamente, conseguimos manter a performance ao longo da temporada, mas verificamos por avaliações e reuniões que precisávamos prolongar o período de descanso mental dos atletas”, explicou Daniel Gonçalves.

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