Corinthians dá calote em empresa de limpeza e tem milhões bloqueados
R$ 3,8 milhões das contas bancárias do Corinthians foram bloqueados pela Justiça de São Paulo por conta de uma dívida do clube alvinegro com a Tejofran, empresa que foi contratada para realizar serviços de limpeza, coleta de lixo, segurança, vigilância e bombeiros na Neo Química Arena entre os anos de 2017 e 2018. O caso tem sido julgado desde o início de 2019.
A juíza Leila Hassem da Ponte, da 25ª Vara Cível de São Paulo, decidiu penhorar R$ 3.860.159,36 das contas do Corinthians, valor menor do que o inicialmente previsto, que chegava a R$ 5,2 milhões. A diretoria do clube paulista fez um pedido para que o excendente fosse liberado para que pudesse arcar com seus compromissos, o que foi acatada pela magistrada.
O acordo com a Tejofran, de acordo com o portal ‘UOL Esporte’, “previa que o Corinthians devia pagar R$ 621 mil mensais, sendo R$ 305,5 mil por projeto de limpeza, conservação com coleta seletiva de lixo e bombeiro civil, mais R$ 315,5 mil por segurança patrimonial e vigilância”. No entanto, a empresa alegou que o clube deixou de pagar os compromissos entre fevereiro a setembro de 2018.
Corinthians tem mais um processo por conta de dívidas
A dívida foi acumulando e chegou ao valor de R$ 5,2 milhões em agosto de 2019, graças aos juros e correções. O Corinthians entrou em um acordo para pagar a empresa em 19 parcelas, mas o clube deixou de realizar os pagamentos a partir da quarta parcela, o que fez com que a Tejofran entrasse na Justiça contra a equipe alvinegra. Em nota, o Corinthians afirmou que não vai se manifestar sobre os processos judiciais.
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