Contrariando a declaração feita por Augusto Melo em coletiva no último 7 de janeiro, uma repostagem da EPSN revelou que será o Corinthians, e não a nova patrocinadora VaideBet, a arcar com a multa rescisória de R$20 milhões destinada à PixBet. O presidente corintiano havia inicialmente anunciado que o valor seria coberto pela VaideBet, mas admitiu o erro após informações do ge.com e confirmação da coluna.
Apesar de ter conhecimento do equívoco no mesmo dia da coletiva, Melo optou por não fazer correções públicas. A penalidade decorre do antigo patrocínio da PixBet, que detinha exclusividade no setor de apostas no uniforme corintiano.
Ao contrário do que fora anunciado, a VaideBet não desembolsará os R$20 milhões de uma vez. O acordo, que soma R$370 milhões, implica no pagamento de R$10 milhões mensais durante três anos, além de um depósito inicial de R$10 milhões.
Além desse contratempo, recentemente revelou-se que a parceira corintiana não se inscreveu na fila prioritária para a regulamentação de casas de apostas no Brasil, como destacado pela Folha de S. Paulo.
Corinthians passa por problemas financeiros
O Corinthians enfrenta dificuldades financeiras com o bloqueio de R$ 1 milhão de suas contas devido a uma ação movida pela empresa Pro Futebol, relacionada à dívida de R$ 6,6 milhões referente à contratação do atacante Ángel Romero em 2014. Apesar do clube ter pago R$ 6,7 milhões após atrasos, persiste uma dívida de R$ 11,5 milhões.
O juiz determinou o bloqueio de R$ 13 milhões, mas apenas R$ 1 milhão foi encontrado. A dívida aumentou devido à variação do dólar e correções monetárias. O Corinthians não cumpriu acordos feitos em 2019 e 2021, resultando em novas renegociações.
Os pagamentos foram interrompidos em março de 2023, levando a uma nova ação judicial. O atacante Ángel Romero, envolvido na disputa, retornou ao Corinthians em 2022, com contrato até o final deste ano.
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