Nova contratação do Palmeiras já meteu o Atlético-MG na justiça

Mais um reforço do Palmeiras para a temporada, o meia-atacante Bruno Tabata tem uma ligação antiga e conturbada com o Atlético-MG. Formado nas categorias de base do Galo, o jogador colocou o clube mineiro na justiça antes de se transferir para o futebol europeu.

Destaque da base do Atlético, o atleta começou a receber sondagens de equipes do velho continente em 2015 – na época, possuía contrato até março de 2016. Foi então que tentou forçar a saída do clube para rumar para a Europa.

Tabata solicitou uma transferência e acabou sendo afastado dos jogos. Pouco depois, o Galo conseguiu uma liminar judicial proibindo o jogador de sair antes do término do contrato.

Em janeiro de 2016, dois meses antes do fim do vínculo do atleta com o clube, o Portimonense, de Portugal, ofereceu R$ 80 mil de salário para tirá-lo de Belo Horizonte – ele recebia R$ 2 mil na base do time mineiro.

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A liminar conseguida pelo Atlético pouco tempo antes dava o direito de igualar qualquer proposta de outra equipe e receber uma indenização caso o meia saísse. 

Tabata foi para o Portimonense. Em 2020, os portugueses foram obrigados pela Fifa a pagar R$ 500 mil de multa ao Galo.

Atlético-MG ganhou pouco com contratação do Palmeiras

Como foi dito, Bruno era uma promessa da base da equipe mineira. Não à toa foi vendido pelo time da cidade de Portimão ao Sporting por um valor próximo a R$ 25 milhões. Pela transferência, o Galo recebeu R$ 580 mil pelo mecanismo de solidariedade da Fifa.

Agora, o clube que tem direito a 1,8% de uma venda do meia-atacante, embolsará uma parte dos R$ 26 milhões pagos pelo Palmeiras para tirá-lo do Sporting – o valor será semelhante ao recebido na venda anterior.

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